Segundo IBGE a população brasileira ganhou 4,8 milhões de idosos desde 2012, superando a marca dos 30,2 milhões em 2017, de acordo com a Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua – Características dos moradores e Domicílios, divulgada pelo IBGE.
Houve um crescimento de 18% deste grupo etário e tem se tornado cada vez mais representativo no Brasil. As mulheres são maioria, compondo cerca de 16,9 milhões (56% dos idosos), enquanto os homens são 13,3 milhões (44% do grupo).
Isso justifica o crescimento da demanda das instituições assistências e hotelaria sênior e a redução da oferta de cuidadores familiares, dada a redução das famílias, portanto o mercado privado e o estado devem se preparar para receber a população idosa.
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O Ipea através da pesquisa Condições de Funcionamento e de Infraestrutura das Instituições de Longa Permanência para Idosos no Brasil, realizada entre 2007 e 2009 levantou as condições físicas, a infraestrutura, os serviços oferecidos, os recursos disponíveis (humanos financeiros e parcerias), os custos de manutenção, bem como algumas características da população residentes. Tal pesquisa localizou 3.548 instituições no território brasileiro das quais 1.617 se declararam filantrópicas.
Ainda não um consenso, no Brasil, sobre o que seja uma Instituição de Longa Permanência para idosos (ILPI’s). Sua origem está ligada aos asilos, que constituem a modalidade mais antiga de atendimento ao idoso fora do convívio familiar. Inicialmente ligados a população carente, que necessitava de abrigo; por isso muitas das instituições brasileiras se autodenominam abrigos.
O percentual de residentes independentes é maior nas instituições públicas e filantrópicas, provavelmente por que a ida se deve a carência de renda ou à de residência. Em contrapartida nas instituições privadas e com fins lucrativos observa-se um percentual elevado de idosos dependentes, o que sugere que a ida para uma ILPI de um idoso com renda elevada se deve a uma dependência física/mental mais elevada.
Atualmente, devido ao aumento da expectativa de vida de pessoas com redução da capacidade
física, cognitiva e mental requerem que os asilos ofereçam mais que abrigo e façam parte da rede de assistência social e integrem a assistência à saúde. Então, para expressar a nova função hibrida dessas instituições, a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) sugeriu a denominação de instituição de longa permanência para idoso. Uma adaptação ao termo utilizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) Long – Term Care Instituition (COSTA, 2004). No entanto as referências as ILPIs são feitas indiscriminadamente, e muitas não se autodenominam ILPIs.
Para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), as ILPIs são instituições governamentais ou não governamentais, de caráter residencial, destinadas a domicílio coletivo de pessoas com idades igual ou superior a 60 anos, com ou sem suporte familiar, em condições de liberdade, dignidade e cidadania, ou seja, domicílios coletivos que oferecem moradia, cuidados e algum tipo de serviço de saúde, caracterizando-se como instituições hibridas. Sendo assim, deveriam compor não só as redes de assistência e de saúde, mas, também de habitação. Em outras palavras, estas instituições devem fazer parte da infraestrutura de qualquer cidade de porte médio ou grande.
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REFERÊNCIAS: http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=8574
Imagem por: Rawpixel
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