Há alguns anos conheci o Lab60+: movimento de pessoas e organizações para revolucionar o significado de Longevidade. Ao mesmo tempo que encontrei pessoas que “falavam a minha língua”, tive acesso a ideias e conceitos que nunca havia concebido. Nas inúmeras conexões que estabeleci, tive a oportunidade de ouvir falar e conversar sobre Longevidade das Coisas. E senti a necessidade de compartilhar com vocês leitores do Blog.
Buscando a expressão na internet, encontrei algum conteúdo que vai de encontro com o que entendi sobre o assunto, e me atrevo a escrever a respeito.
No Dicionário Online de Português é: Particularidade ou característica de longevo: que está relacionado com a duração da vida: a longevidade das carpas. [Por Extensão] Duração da vida em geral; a durabilidade ou resistência das coisas:a longevidade de uma teoria.”
A partir dele, compreendemos que o substantivo NÃO SE REFERE SOMENTE A NÓS HUMANOS e nem só a seres vivos.
Quando penso no envelhecimento populacional no mundo, entendo que se estamos recebendo de “presente” mais anos de existência, devemos nos empenhar em desfrutá-los muito bem. E pra viver mais e melhor, precisamos co-construir um mundo de qualidade. Afinal, sem água, ar e todos os elementos da natureza bem preservados, é impossível existir de maneira ótima.
Diante disso, nos remetemos aos preceitos de Meio Ambiente e Sustentabilidade. E convido vocês a refletir:
Para cuidar da nossa longevidade não seria importante cuidarmos da longevidade de tudo ao redor?
Será que o nosso planeta está preparado para prover o necessário para nós envelhecermos de modo satisfatório?
Não estaríamos fazendo nossa parte se zelássemos pela durabilidade das coisas, de modo a diminuir a necessidade de retirar insumos naturais de maneira tão desenfreada?
Até quando a Terra vai resistir?
O Dr. Alexandre Kalache, em um Fórum da Longevidade da BRADESCO SEGUROS, citou a frase: “Vai chegar o momento em que o único recurso renovável que teremos serão as pessoas”. Se essa hora chegar, precisamos estar prontos para sobreviver com os recursos que tivermos. Que tal começarmos a nos preparar agora?
A Economia Circular PRECISA substituir a atual Economia Linear:
Segundo a Europar
“A economia circular é um modelo de produção e de consumo que envolve a partilha, o aluguel, a reutilização, a reparação, a renovação e a reciclagem de materiais e produtos existentes, enquanto possível. Desta forma, o ciclo de vida dos produtos é alargado. (…)
A economia circular contrasta com o modelo tradicional, o modelo econômico linear baseado no princípio ‘produz- utiliza- deita fora’. Este modelo exige vastas quantidades de materiais a baixo preço e de fácil acesso e muita energia.”
E, como cita o portal da industria
“As principais características da economia circular são: minimização da extração de recursos, maximização da reutilização, aumento da eficiência no desenvolvimento de processos e no uso de produtos.”
Perceba então que não estamos falando somente de “filosofia natureba”, como são frequentemente estigmatizados os preceitos da economia circular. Seus ideais englobam melhorias tecnológicas visando não só sustentabilidade ambiental, mas também econômica e social.
Destaco agora a já conhecida Obsolescência Programada: atualmente os produtos são desenhados para ter vida útil limitada e induzir as pessoas a comprarem outros mais modernos. Me parece oposto ao que entendo por Longevidade das Coisas.
A semente que queria plantar aqui é de que precisamos fazer os bens de consumo durarem mais, assim como está acontecendo com nossas vidas. E se, ao invés de descartarmos o que não nos serve mais, cuidássemos para que eles retornem ao processo produtivo?
Termino esse artigo com algumas alternativas para que, individualmente e na comunidade em que vivemos, possamos fazer nossa parte por um mundo mais longevo:
– Busque maneiras criativas de reaproveitar embalagens e produtos. Faça isso com os alimentos também;
– Escolha reparar ao invés de descartar: customize objetos pessoais e de decoração;
– Participe de comunidades de troca e desapego;
– Recorrer a alternativas de empréstimo e aluguel: você precisa mesmo adquirir uma furadeira para pregar alguns quadros na sua casa?;
– Busque fontes de energia renováveis (ex.: eólica, solar);
– Cultive plantas e experimente a compostagem com seus resíduos alimentares;
– Evite os descartáveis: tenha copos, talheres e canudos reutilizáveis na bolsa;
– Separe seu lixo e descarte-o de maneira correta.
Minhas “filosofadas” fazem sentido pra você? Vale a pena entrar nessa?
Imegm por: freepik
http://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/economia-circular/
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