AUTONOMIA X INDEPENDÊNCIA: DIFERENTES, MAS ESSENCIAIS PARA QUALIDADE DE VIDA
Os dois termos são muito usados quando tratamos da Terceira Idade, e é muito comum confundi-los. Vale a pena entender a diferença entre eles, e zelar pela manutenção de ambos é determinante para a melhor qualidade de vida do idoso.
AUTONOMIA é a capacidade de administrar a própria vida, DECIDIR e fazer escolhas, ou seja, ser “dono do próprio nariz” e está diretamente relacionada à aptidão mental do indivíduo.
INDEPENDÊNCIA é a capacidade de EXECUTAR atividades do dia a dia e cuidar de si, sem ajuda de outras pessoas e diz respeito às habilidades físicas. Quem faz tudo sozinho é independente e Semidependente é quem precisa de pouco auxílio.
Para entender melhor, pense numa tarefa cotidiana como ir a
uma consulta médica usando o transporte coletivo. Agora imagine duas pessoas:
A primeira consegue escolher com quem se consultar e se quer ir à consulta, pode decidir sobre o meio de transporte e sabe como chegar. Entretanto, ela não consegue subir no ônibus sozinha. É AUTÔNOMA, mas não independente.
Já no segundo caso, apesar do idoso conseguir ir andando até o ponto e subir no ônibus, não sabe onde vai, qual o trajeto ou qual coletivo tomar. É INDEPENDENTE, mas não autônomo.
Leia Também: Exercício da capacidade civil – Idoso pode morar sozinho?
O médico ou terapeuta que acompanha o idosos já deve ter mencionado a importância de manter a FUNCIONALIDADE do indivíduo.
Mas o que exatamente isso significa?
Manter a FUNCIONALIDADE do idoso é preservar a vida do
paciente a mais parecida com o que ele tinha antes mesmo da doença, diminuindo
seu impacto. Tudo isso de acordo com as possibilidades e capacidades de cada
um.
Cotidianamente, na boa intenção de facilitar a vida do idoso
e lhe oferecer carinho, as pessoas próximas acabam fazendo as tarefas por ele,
principalmente aquelas que são desafiadoras. Porém, dessa maneira, ele é
privado da experiência de fazer por si mesmo e tende a se acomodar e pode
perder habilidades motoras e cognitivas.
Estimular é a melhor forma de dar Amor.
Isso não quer dizer que ele não precisa de você. Idosos
frágeis exigem supervisão e, muitas vezes, das suas instruções para tomar
banho, vestir-se, caminhar…
Aconselha-se valorizar tudo aquilo que a pessoa ainda
consegue fazer e manter pelo maior tempo possível.
Para isso são necessários paciência (não pode ter pressa);
respeito às suas preferências, vontades e opiniões; atenção (ao que ele diz com
palavras, mas também gestos, expressão facial, atitudes). Lembre-se de que o
idoso é adulto e sempre se pergunte “como eu gostaria de ser tratado se
estivesse nessa situação?”.
Sabe-se que a expectativa de vida da população tem aumentado
a cada ano. Mas, será que vale a pena viver mais se não se pode escolher como
viver?
Você gostaria de saber, na prática, como favorecer a
independência e autonomia do seu ente querido?
Referências: Experiências da própria autora.
Imagem por: NTWRK
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