A pele é o maior órgão do corpo humano, que reveste nosso
corpo e nos permite “sentir” os estímulos externos, através do tato. A partir
dela, sentimos toque suaves, carinhos, mas algumas vezes temos sensações desconfortáveis
também, como a “coceira”. O nome técnico dessa sensação é prurido, e nem sempre é causado
por picada de inseto ou doença contagiosa (catapora, escabiose…)
Na população madura o prurido cutâneo é a alteração dermatológica mais comum, e muitas vezes tem impacto na qualidade de vida do idoso, especialmente quando há privação de sono. Pode surgir como sintoma de doenças sistêmicas (que afeta o corpo inteiro), alterações neurológicas ou reação a medicamentos. Porém, na maioria dos casos, está associada à xerose (pele seca).
Utilizar hidratantes específicos, orientados por dermatologista; evitar banhos quentes e demorados e evitar o uso exagerado de sabonetes são alguns dos cuidados recomendados para prevenir o ressecamento da pele. Manter curtas as unhas do idosos e daqueles que cuidam dele também se faz de extrema importância para evitar lesões de pele e infecções, além de realizar a inspeção minuciosa diária de todo o corpo. Lembre-se: a pele da pessoa mais velha é mais frágil.
Entretanto, além dos cuidados diretos com a derme, deve-se atentar à ingesta de água como essencial para a hidratação de todo o corpo. A fragilidade da cútis senil está diretamente relacionada à diminuição da água dentro dos tecidos biológicos.
Adicionalmente, com o passar dos anos os sensores corporais que identificam a sede começam a falhar. Por isso os mais velhos têm a tendência de sentir menos sede e beber menos água. A insuficiência da ingesta hídrica causa, dentre outras alterações, constipação intestinal, tonturas, infecção urinária e até confusão mental.
Leia mais: Desidratação em Idosos
Dessa
forma, já temos motivos suficientes para estimularmos a hidratação das pessoas
60+. Então, ficam algumas dicas:
– O recomendável é a ingestão de 2 a 2,5L de água por dia,
mas vale a pena checar com médico ou nutricionista qual a quantidade ideal em
cada caso individual.
– Oferecer água em pequenas quantidades, várias vezes ao
dia: durante e após a atividade física/ antes e depois da higiene pessoal, ao
acordar, na hora de tomar o remédio, entre as refeições e durante atividades de
socialização e recreação. Evitar grandes copos de água.
– Toda vez que ele for até a cozinha, lembre a pessoa de
beber um pouco de água.
– Experimente adicionar pedaços de frutas e ervas à água
(laranja, morango, hortelã, alecrim…), e deixar em uma jarra bonita.
– Mantenha os líquidos em temperaturas moderadas, lembrando
que muitos seniores não gostam de água gelada.
– Além da água (e não em substituição a ela), ofereça também
alimentos mais líquidos: melancia, melão, laranja, sopas, picolés, gelatinas.
– Caso desconfie que a pessoa está com sinais de
desidratação, um profissional de saúde deve ser acionado.
Não adianta gastar “rios de dinheiro” e tempo comprando e usando cosméticos hidratantes se você não hidrata o corpo por dentro!
Imagem por: Freepik
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