Profissionalmente, algumas pessoas optam em ser cuidadoras de idosos por quererem prestar um serviço com amor e dedicação; outras pela simples demanda que o mercado apresenta atualmente; ou ainda, por variados motivos que envolvem essa escolha. Há fatores que devem ser considerados, independente de suas razões. O cuidador de idosos formal precisa entender, estudar e se informar sobre a pessoa que será cuidada, para oferecer um serviço de qualidade com dignidade; para isso, é fundamental tratar quem será cuidado com muita sensibilidade, escuta, atenção e carinho.
O cuidador formal é aquele que recebe treinamento específico para a função e mantém vínculos profissionais para exercer a atividade de cuidar, mediante uma remuneração. São profissionais capacitados para o cuidado, contribuindo de forma significativa para a qualidade de vida do idoso.
Os pontos fundamentais nas atividades do cuidador de idosos são: apoio emocional na convivência social; auxílio nas rotinas de higiene pessoal, de ambiente e de alimentação; cuidados preventivos; alguns procedimentos de saúde e amparo na mobilidade.
Por isso, o cuidador formal deve apresentar habilidades e qualidades para exercer sua prática, ou seja, ter habilidades técnicas (conjunto de conhecimentos teóricos e práticos, adquiridos por meio da orientação de profissionais especializados); éticas e morais (atributos necessários para permitir relações de confiança, dignidade e respeito); emocionais (equilíbrio, tolerância, paciência, facilidade de relacionamento humano, capacidade de compreender os momentos difíceis) e físicas e intelectuais (ter força e energia, condição essencial nas situações em que houver necessidade de carregar o idoso ou lhe dar apoio, bem como ser capaz de avaliar e administrar situações que envolvem ações e tomada de decisões).
Sendo assim, o cuidador formal precisa ter uma visão holística do idoso para englobar as vertentes relacionais, afetivas, éticas, socioculturais, técnicas e terapêuticas. Deve aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo da sua formação profissional e acrescentar o amor, o respeito e a dignidade.
Saber as tarefas que lhe competem e as desenvolver nas horas certas não faz da pessoa um profissional ideal para cuidar de idosos. Com isso, ainda na formação, é necessário, transpor a formação tecnicista. A falta de capacitação, de conhecimento e de prática do profissional que presta cuidados ao idoso pode gerar insegurança, desorganização, irritação e falta de humanismo. Desse modo, essa profissão porta desafios bastante delicados. O relacionamento entre o idoso e o seu cuidador implica até mesmo em uma intervenção terapêutica que pode ser tanto benéfica quanto iatrogênica tendo ressonâncias na vida de ambos. Portanto, é crucial que o cuidador vá além da capacidade para o trabalho que irá exercer.
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