E o blog da Gigi já está a todo vapor neste começo de 2017. Para o post de hoje gostaria de compartilhar com vocês minha angustia de final de ano como assistente social de um Lar de Idosos, mas também abrir este espaço para que vocês me auxiliem com novas ideias para este ano que se inicia.
Quando pensamos em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos, logo imaginamos que os moradores do local são pessoas “abandonadas” e que não possuem familiares. No entanto, não é exatamente este o perfil da maioria dos residentes.
As festividades de final do ano, nos proporciona sentimento de amor ao próximo. É o momento em que fazemos um balanço sobre o ano que passou para que o próximo se inicie diferente.
Para isto, fazemos as pazes com o vizinho, nos reaproximamos dos amigos que na correria do dia a dia estiveram distantes e por fim, comemoramos as festas com nossos familiares. E os idosos do Lar?
É este o período em que a instituição bate recorde de visitas, a comunidade se organiza e leva presente, e são tantos presentes. O que falta mesmo é a presença da família.
E então, o Serviço Social entra em ação, na busca incansável de que esses idosos participem da ceia de Natal junto de seus filhos, netos e sobrinhos. Vários telefonemas, muitas tentativas de contato, e poucos resultados positivos.
Nunca esqueço de um vídeo que assisti tempos atrás, sobre um comercial de Natal de um supermercado de marca alemã, no qual o idoso passa as festividades natalinas diversas vezes sozinho, ouvindo mensagem de “Feliz Natal” dos filhos e netos através da secretária eletrônica. Qual a solução? Ele inventa seu funeral. Envia cartão aos filhos e netos informando a data e o local de seu velório, e vejam só, todos comparecem. TODOS! Qual a surpresa? Ele preparou um banquete para recepcionar sua família. É comovente e arrepiante, o vídeo está disponível neste link.
“É tempo de voltar para casa” – diz no vídeo, e não é verdade?
Sem duvida, um dos maiores desafios das instituições de acolhimento de idosos, é promover a presença da família na vida dos residentes. E para superar este desafio, é preciso insistir. Insistir no amor, insistir no perdão, e cada vez mais, buscar novas alternativas para que os nossos queridos idosos voltem a experimentar a sensação de “Lar, doce Lar”.
Você tem sugestões para que as festividades de 2017 seja diferente para os nossos idosos? Estou ansiosa pelas propostas.
Afinal, fé em Deus e pé na tábua. O ano só começou e este trabalho deve ser desenvolvido todo o tempo. Feliz 2017 para todos, muita luz e paz.
Até a próxima.
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