A música sempre acompanhou o envelhecer da humanidade, dando sentido aos momentos e às épocas, refletindo os sentimentos e sonorizando a realidade. Por sua capacidade de transcender ao tempo, a música ultrapassa séculos e gerações, inteiras e diversas, demonstrando as diferenças e as similitudes existentes.
Onde quer que haja um povo, uma cultura, a música está presente, nos rituais de passagens e afins. É pela música e com ela, que muitas vezes podemos entender o modo de ser de um grupo e de uma pessoa. A música reflete o que se conserva nas lembranças e consegue resgatar as reminiscências, reestruturando a história coletiva e individual.
A música é uma forma de linguagem que, por seu caráter de universalidade, possui a capacidade de fundir e ligar culturas, povos, gerações, pessoas, sentimentos, emoções, ao mesmo tempo em que as diferencia.
Música é movimento. O ser humano, desde seus primórdios gestacionais, percebe esta ação com o ritmo da respiração e os batimentos ainda no útero da mãe. Esse ritmo tem uma ordenação que envolve a contração e a descontração, entendendo o movimento do corpo.
A música e seus elementos constitutivos (harmonia, melodia, som e ritmo) implicam em musicoterapia, que é uma forma de tratamento que a partir do fazer musical durante o processo terapêutico, por meio do canal sonoro-musical, ajudará à expressão emocional e à criatividade, estimula a capacidade física e melhora as habilidades mentais e cognitiva, assim como a socialização, seja em grupo ou individualmente. A musicoterapia também desenvolve o potencial criativo a partir da linguagem musical.
De forma mais direta, para os idosos, a musicoterapia influencia marcadamente os resgates de memória e a ativação psicofísica, aliando movimento e emoção. A pessoa sente o prazer de cantar, tocar um instrumento, improvisar um som, criar e recriar música, bem como redescobrir as canções que fizeram e fazem parte da sua vida.
A música é a ponte para transitar a memória do profundo ao superficial do ser, levando à busca do autoconhecimento e ao crescimento pessoal. Desse modo, o tratamento com a música auxilia diretamente no resgate da identidade sonora, tendo por consequência a elevação da autoestima e autoconfiança.
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