Por que alguns idosos ficam “ranzinzas” e “chatos”?

por Gigi em 24 de março de 2022
Wanda Patrocinio

Idealizadora e Diretora da GeroVida. Pedagoga, Mestre em Gerontologia, Doutora em Educação, todos pela UNICAMP. Atua no setor de ILPI há mais de 10 anos.


Sabe aquelas crenças em relação às pessoas idosas, do tipo: Ah é assim mesmo, com a idade as pessoas vão ficando mais chatas e ranzinzas! Acredito que você já deve ter escutado ou até falado essa frase.



Pois é, tenho que lhe dizer que não é bem assim…



Segundo o psiquiatra Henrique Bottura, comportamentos que geralmente as pessoas consideram como “normais” em pessoas mais velhas, como mau humor e negativismo, podem ser sinais de alguma doença e, portanto, exigem acompanhamento médico se a pessoa apresenta mudança em seu comportamento padrão.



Ainda, de acordo com o geriatra Natan Chehter, quando se fala em comportamento, é necessário diferenciar aquilo que pertence à pessoa, que é uma característica natural dela, de uma mudança de comportamento. Por exemplo, pessoas que já eram um pouco ranzinzas e, agora, nessa fase avançada da vida, esse comportamento tende a se acentuar.



Segundo ele, o que não pode acontecer é uma mudança repentina de personalidade, de comportamento, porque isso, sim, pode ser sinal de alguma doença e deve ser investigado para não prejudicar o estilo de vida da pessoa, o que inclui sua funcionalidade e suas relações. Na mudança repentina de comportamento, que pode vir acompanhada ainda de irritabilidade, resistência e perda de memória e de concentração, não é raro estarem por trás de processos demenciais como Alzheimer, estados depressivos e transtornos ansiosos.



Quando temos conhecimento sobre a história de vida das pessoas com quem convivemos e/ou trabalhamos temos mais chance de acompanhar melhor a evolução comportamental da pessoa, podendo perceber essa alteração por três aspectos:



– quando essa evolução faz parte do comportamento que ela já tinha na vida e que pode se acentuar na velhice;



– se faz parte de algo que ela está vivenciando naquele momento, por exemplo, recebeu uma notícia que a deixou preocupada, irritada, chateada e não está sabendo lidar com essa situação;



– ou, por último, se as atitudes foram se alterando sem uma explicação aparente, a ponto de levantar um sinal de alerta para procurar ajuda profissional.






Imagem por: Freepik



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Wanda Patrocinio

Idealizadora e Diretora da GeroVida. Pedagoga, Mestre em Gerontologia, Doutora em Educação, todos pela UNICAMP. Atua no setor de ILPI há mais de 10 anos.

Idealizadora e Diretora da GeroVida – Arte, Educação e Vida Plena. Pedagoga, Mestre em Gerontologia, Doutora em Educação - UNICAMP. Professora, Pesquisadora e Terapeuta em Homeostase Quântica Informacional, Instituto Quantum.  Até junho de 2019 desempenhava o papel de professora do Programa de Mestrado de Gerontologia da Universidade Ibirapuera, UNIB, SP. Curso de Extensão em Psicogerontologia, PUC-SP. Curso de Estimulação Cognitiva com ênfase em memória para idosos, Pinus Longaeva, SP.



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