Com o calor chegando e com ele, as chuvas, todos devem dobrar a atenção para não adquirir dengue, principalmente os idosos. Segundo o Ministério da Saúde, as pessoas acima de 60 anos têm um risco 12 vezes maior do que outra faixa etária de morrer por causa da doença. Nos primeiros três meses de 2013, 132 mortes por dengue foram registradas no Brasil, sendo que 42% dos casos são de idosos com mais de 60 anos.
O geriatra Alberto de Macedo explica que o idoso tem uma menor reserva fisiológica, ou seja, diante de uma agressão é mais fácil que ele padeça. “A dengue é uma doença que desidrata e o paciente idoso, e mesmo desidratado, não tem sede. A dengue é uma doença que tira a força, então, o paciente com dengue, fica imóvel. A partir do momento que o paciente idoso fica parado, ele passa a desencadear as doenças de quem fica acamado, que são pneumonia e infecção de urina”, explica.
Segundo o médico, há pesquisas americanas mostrando porque os idosos são mais suscetíveis a dengue. Há também relatos mostrando que idosos estão mais pré-dispostos a terem dengue hemorrágica. “Idosos ficam mais tempo internados e são fatalmente mais portadores de algumas doenças. Essas doenças tendem a complicar diante da dengue”, afirma.
Orientações:
De acordo com o Alberto de Macedo, diante de sintomas de dengue, a pessoa deve procurar assistência médica, independentemente de filas e problemas de atendimento nos postos de saúde.
O médico diz que a parada de febre no terceiro ou quarto dia não quer dizer que o paciente está melhor, que está se curando. Muitas vezes, é nesse momento que apresenta um agravante. O paciente que apresenta náuseas e vômitos, dor de cabeça, tontura, desmaio ou dores abdominais, tem que imediatamente retornar ao posto médico. Evite ao máximo a automedicação. As pessoas fazem uso de medicamentos que não são aconselháveis e isso pode agravar”, explica.
Medicamentos que não devem ser tomados em caso de suspeita de dengue: todos a base de ácido acetil salicílico, como AAS, Melhoral, Doril, Sonrisal, Engov, Doloxene e Buferin. No caso da dengue, como eles têm um efeito anticoagulante, podem causar sangramentos e agravar a doença.
Lembre-se: a reprodução do mosquito transmissor da dengue acontece em água limpa e parada, a partir da postura de ovos pelas fêmeas distribuídos por diversos criadouros – estratégia que garante a dispersão da espécie. Se a fêmea estiver infectada pelo vírus da dengue quando realizar a postura de ovos, há a possibilidade de as larvas já nascerem com o vírus – a chamada transmissão vertical.
Ainda não existe vacina ou medicamentos contra dengue. Portanto, a única forma de prevenção é acabar com o mosquito, mantendo o domicílio sempre limpo, eliminando os possíveis criadouros. Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia, quando os mosquitos são mais ativos, proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser adotadas principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia (por exemplo: bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos).
Lembre-se que o mosquito transmissor da dengue também é transmissor de chikungunya e zika vírus.
Fique atento!
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