Na cavidade bucal existem diversos tipos de bactérias encontradas normalmente e em equilíbrio com o meio, mas também existe um tipo muito comum de fungo, a Candida albicans.
A candida é encontrada na maioria das pessoas em regiões como a boca e a pele, e não causam problemas, por estarem em equilíbrio com nosso corpo. Ela se desenvolve e pode ocasionar uma patologia por fungos em situações específicas, em que esse equilíbrio é rompido, e ela se prolifera em grande quantidade.
1 – Nosso sistema imunológico está prejudicado por fatores como problemas autoimunes, infecções bacterianas, vírus, desnutrição, etc. Esses fatores fazem a resistência do nosso organismo diminuir e, de maneira oportunista, o fungo se desenvolve.
2 – Condições locais favoráveis como próteses mal adaptadas, desgastadas ou não higienizadas de maneira correta. Essas próteses ficam em contato com a gengiva ou o palato tornando um local favorável para o desenvolvimento do fungo.
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A partir do momento em que o fungo provoca uma patologia, desenvolve-se uma Candidose ou Candidíase, que é a doença causada pela a Candida albicans. Esse tipo de patologia afeta normalmente gengiva e palato, comum em pessoas que usam próteses parciais ou totais, e também língua e canto da boca em pessoas debilitadas ou com deficiência de nutrientes. Apresenta-se como regiões descamadas vermelhas ou como placas brancas que descamam quando raspadas. O canto do lábio fica fissurado e vermelho e pode descamar. Ou seja, o mesmo problema causado por esse fungo apresenta-se de maneiras diferentes em regiões diferentes da boca.
Até mesmo o uso de antibióticos fortes pode gerar um desequilíbrio na cavidade bucal tornando favorável o desenvolvimento da Candidose. Em pessoas com o sistema imunológico seriamente debilitado a Candidose pode se apresentar de forma agressiva e deve ser tratada com muita atenção, muitas vezes com antifúngicos administrados sistemicamente em nível hospitalar. Porém em casos onde ela se desenvolveu de maneira oportunista, normalmente antifúngicos tópicos locais são eficientes.
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Foto por Freepik
Referências: Neville WB, Damm DD, Allen CM, Bouquot JE. Patologia Oral & Maxilofacial. Segunda Edição, 2004; Cap.6.
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