Estudos e pesquisas apontam um grande crescimento da população idosa no Brasil e garantir uma velhice saudável depende de alguns fatores, entre eles o cuidado com a pele.
A pele é formada por três camadas que são a epiderme (camada externa), derme (camada intermediária) e a hipoderme (camada interna). Todas são importantes para o corpo e cada uma tem características e funções diferentes.
Considerada o maior órgão do corpo humano e indispensável à vida, é responsável pela proteção, manutenção do equilíbrio da água e dos sais, regulação da temperatura, síntese e metabolização da vitamina D, sensibilidade e percepção.
O envelhecimento é um processo natural e inevitável para todos e nesse processo a pele sofre algumas alterações como a perda progressiva das características estruturais e funcionais, apresentando sinais clássicos do envelhecimento da pele como: afinamento, fragilidade, aparecimento de linhas de expressão, rugas, queratose (lesão vermelha e escamosa) e xerose (desidratação). Estas mudanças podem levar à pessoa a ter uma pele frágil, podendo ser acometida com mais facilidade por lesões, doenças dermatológicas e infecções oportunistas.
Outros fatores que podem alterar as características da pele são: idade, hidratação, exposição aos raios solares, tensoativos (sabão), nutrição, tabagismo e medicamentos.
A pele da pessoa idosa pode apresentar menor hidratação, sendo mais vulnerável ao aparecimento das lesões, devido à diminuição na defesa. Exemplo do risco da pele seca para o acometimento de lesões é a prevalência aumentada de lesões por fricção, ainda mais com associação de doenças como o diabetes.
Um dos fatores mais importantes é a manutenção da hidratação da pele. Os cremes e loções hidratantes vêm para ajudar a hidratar e manter a pele sadia, contribuindo também para uma sensação de bem-estar, pois a pele seca pode coçar ou descamar.
Para determinar qual o melhor tipo de hidratante e o produto mais indicado para cada caso, recomendo a avaliação de um especialista.
É recomendado evitar produtos que contenham álcool. O álcool diminui a umidade da pele, propiciando rachaduras e outros problemas. Também é proibido o uso de talco, pós ou amido de milho, sendo que o talco absorve a pouca oleosidade natural da pele idosa e o amido de milho por sua vez, forma um “meio de cultura”, facilitando a ocorrência de infecções.
Dicas:
Enfim, o equilíbrio hídrico (água) é essencial para o bom funcionamento e para uma aparência saudável da pele. A perda da água por evaporação diminui quando a umidade relativa do ar é baixa, e a aplicação de emolientes na pele substitui a função de barreira decorrente da perda de sebo, sendo então um recurso importante para o restabelecimento da hidratação cutânea.
E aí, vamos hidratar?
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Até a próxima.
Referências:
YAMADA, B.F.A. Pele – o manto protetor: higiene e hidratação. Andreoli, 2015, São Paulo, 288p.
DOMANSKY, R.C; BORGES, E.L e organizadores. Manual para prevenção de lesões de pele: recomendações baseadas em evidências. Cap 2: A pele em diferentes etapas da vida. 2 ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2014, 318 p.
Foto por: Myfuture.com
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