Prestar cuidados a idosos exige um conjunto de tarefas e de papéis cujo desempenho inclui momentos de estabilidade e de crises. O cuidar pode se tornar um ato difícil e estressante para cuidadores profissionais, mas principalmente para os cuidadores familiares, pois com o avançar de determinadas doenças o idoso pode ficar cada vez mais fragilizado e dependente.
Os cuidadores se veem confrontados com sentimentos ambíguos ou conflitantes com relação à pessoa cuidada, aos familiares, às tarefas e a si mesmos. Exercer o cuidado geralmente onera os recursos e repercute na vida doméstica, laboral e de lazer, bem como na percepção sobre a própria qualidade de vida.
Para o cuidador há o ônus físico, psicológico e social, com repercussões negativas sobre vários aspectos do bem-estar e da capacidade funcional de quem cuida. O ônus real e o percebido são influenciados pelo papel, técnicas e funções, pelos conflitos familiares, pelo impedimento ou interferência no exercício da profissão, pelas restrições sociais, pelos problemas financeiros e questões operacionais. Associam-se também tensões derivadas dos desafios à autoestima e ao senso de domínio que o cuidado impõe aos cuidadores.
A sobrecarga no cuidador pode resultar na redução dos níveis de energia e de força, no aparecimento ou no agravo de doenças, maior dificuldade de resistir a eventos estressores e diminuição na capacidade de realizar atividades práticas e sociais. A percepção de sobrecarga e de privação social depende das condições de saúde e de dependência do idoso, assim como da avaliação sobre os critérios pessoais e das normas sociais.
Importante enfatizar que todos os cuidadores, independentemente da categoria, necessitam de informações sobre a(s) doença(s) que afligem o idoso cuidado, para entender sobre o quadro clínico, a evolução, o manejo e técnicas em determinadas situações. Outra estratégia mister é solicitar ajuda sempre, seja de profissionais ou mesmo de outros familiares. Com isso, diante do conhecimento adquirido e da rede de apoio acionada, a sensação de sobrecarga será minimizada.
Um modo dos cuidadores encontrarem significado na adversidade é interpretando-a como fonte de ganhos pessoais. Ao extrair algum benefício da experiência de cuidar de idosos, os cuidadores podem contribuir para a própria saúde e bem-estar, bem como para o idoso que cuida. Em geral, os ganhos são entendimentos como sentir-se útil, forte, satisfeito e responsável, melhorar a autoimagem, valorização pessoal e social, altruísmo e solidariedade.
Por fim, indicamos algumas atividades que podem ser realizadas pelo cuidador de modo a diminuir a sobrecarga: automassagem, alongamentos, relaxamento, escutar músicas agradáveis, dançar, ler um bom livro, fazer alguma atividade física, viajar, entre outras.
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