No dia 20 de novembro comemoramos o dia mundial da prevenção de úlcera por pressão ou lesão por pressão ou também conhecida como escara. Por isso, vamos falar um pouquinho da importância de ações para evitar esse tipo de lesão.
A lesão por pressão ocorre devido à falta de suprimento de oxigênio e nutrientes para os tecidos e, se dá devido à pressão que os tecidos moles sofrem junto às proeminências ósseas por um determinado período, levando a isquemia local, inchaço, inflamação e a morte celular.
No dia 13 de abril de 2016, o NPUAP (National Pressure Ulcer Advisory Panel – organização norte-americana, dedicada á prevenção e ao tratamento de lesões por pressão), anunciou a mudança do termo Úlcera por Pressão para Lesão por Pressão e a atualização da nomenclatura dos estágios do sistema de classificação.
Essas lesões causam vários transtornos físicos e emocionais aos pacientes, porque são fontes de dor, desconforto, sofrimento e aumentam o risco de desenvolvimento de outras complicações. As pessoas mais susceptíveis ao desenvolvimento são aquelas com falta de mobilidade, acamadas, desnutridas, desidratadas, obesas e com falta de vitaminas, principalmente a C, A e E.
Elas podem se desenvolver em 24 horas ou levar poucas horas ou dias, e em geral, a pressão mantida por um período de 2 horas pode ocasionar uma lesão, mas isto depende da pessoa e do seu estado geral.
E como essas lesões são classificadas? São classificadas conforme os níveis, podendo se apresentar em pele íntegra ou como úlcera aberta.
Estágio 1: a pele está íntegra com aspecto vermelho e que não embranquece ou pode ter mudança na sensibilidade, temperatura ou consistência (endurecimento).
Estágio 2: há perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme (primeira camada da pele) e ao redor da ferida a coloração é rosa ou vermelha, úmida e pode também apresentar-se como uma bolha intacta (preenchida com líquido) ou rompida.
Estágio 3: há perda da pele em sua espessura total na qual a gordura é visível. Pode descolar a pele e formar túneis ou lesões mais profundas, mas não há comprometimento de músculo, tendão, ligamento, cartilagem e/ou osso.
Estágio 4: há perda da pele em sua espessura total e perda de tecido com exposição ou palpação direta da fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem ou osso. A profundidade varia conforme a localização do corpo.
O termo escara não é uma classificação e sim um tipo de lesão com aspecto seco, aderente (grudado) ou com flutuação (solto) de coloração escura (preta).
Mas o que favorece o surgimento dessas lesões?
Existem fatores que são importantes como:Idade: o processo da pele torna-se mais frágil e menos elástica;
Mobilidade: quanto menos se move maior a pressão nas proeminências ósseas;
Percepção sensorial;
Pressão em cima do osso, o cisalhamento, fricção;
Tabagismo;
Temperatura da pele;
Estresse emocional;
Fluxo sanguíneo prejudicado;
Desnutrição e desidratação.
A melhor maneira é a PREVENÇÃO!
Existe uma campanha “Mude de lado e evite a pressão”, portanto devemos aliviar a pressão e por isso a mudança de decúbito é a ação mais eficaz.
Os principais pontos de pressão são região da cabeça (occipital), lateral do quadril (trocanter), coluna lombar (região sacral) e dos calcâneos.
Devemos utilizar travesseiros para aliviar a pressão, realizar a mudança de decúbito a cada 2 h, ter uma boa alimentação, avaliar a pele diariamente, tomar líquidos regularmente, manter a pele hidratada e seca (nunca úmida) e não massagear áreas de proeminências ósseas ou hiperemiadas (vermelhas). Se caso apresentar lesão, procure auxílio em postos de saúde ou profissionais qualificados.
Segue abaixo algumas ilustrações em relação a posição correta de descanso.
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Até a próxima.
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