É uma síndrome demencial que se caracteriza por declínio cognitivo múltiplo, envolvendo comprometimento neurodegenerativo progressivo, que envolve perda gradual da memória e da capacidade funcional, gerando prejuízo na qualidade de vida de pessoas idosas (Cruz et al., 2015).
A prevenção primária envolve os seguintes aspectos (Carretta e Scherer, 2012):
-escolaridade: quanto mais alta, melhor o desempenho cognitivo e menos lesões cerebrais;
-atividade física regular: auxilia no atraso do início da doença, mesmo em níveis moderados;
-suporte e redes sociais disponíveis: manter contato com pessoas consideradas importantes tem efeito positivo;
-cérebro ativo com estimulação cognitiva constante: risco reduzido de desenvolvimento ou tardiamento dos sintomas;
-engajamento em atividades sociais e de lazer: o estímulo cerebral proporcionado pelo convívio e o funcionamento eficiente das redes cognitivas retarda o início das manifestações clínicas;
-ausência de depressão: menor risco para o desenvolvimento posterior da Doença de Alzheimer;
-alimentação e dieta equilibrada: dieta combinada para reduzir a incidência de DA com vitamina C, E, B3, B6, B9, B12, antioxidantes, vitamina D que auxilia o funcionamento das células nervosas, promovendo o crescimento dos neurônios e suas ramificações, ômega-3 e colina, que tem papel importante na manutenção da memória (Battirola e Santos, 2010).
Nenhuma medida de prevenção é definitivamente bem-sucedida, mas visam atrasar o surgimento e os efeitos negativos desta doença.
Sugestão de atividades (adequar para o grau de limitação da pessoa idosa ou do grupo que está se trabalhando): livros (incentivar o idoso a ler livros de seu interesse), jornais, escrever (mesmo sem finalidade específica), palavras cruzadas, jogos de tabuleiro, cartas, discussões de grupo organizado, tocar instrumentos musicais; dominó fonológico; jogo da velha, jogo dos sete erros; charges para colocar em ordem; música (contar quantas vezes aparece certa palavra); o que tem na praia com a letra C? (podem-se usar outras letras); fui à feira e comprei…
Além disso, o fazer artístico e terapêutico na velhice pode ser desenvolvido de várias formas, como: artes plásticas (desenho, pintura, colagem…); dança e expressão corporal; música e canto coral; literatura e poesia; teatro; artesanato.
Ao desenvolver essas atividades de forma a atender as necessidades da pessoa idosa, estar-se-á resgatando seus sonhos, seus desejos postergados, o autoconhecimento, a autoestima, a melhoria de sua autoimagem, melhoria das habilidades cognitivas e uma melhor qualidade de vida.
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Referências: – Experiência da autora na realização das edições I, II e III do Workshop sobre a Doença de Alzheimer, em parceria com duas gerontólogas, na cidade de Valinhos, SP, nos anos de 2013, 2014 e 2015.
– Battirola, M. R.; Santos, C. C. Nutrição e Seus Efeitos na Doença de Alzheimer. Revista Uniamerica, 2010;
– Carretta, M. B.; Scherer, S. Perspectivas atuais na prevenção da doença de alzheimer. Estud. interdiscip. envelhec., Porto alegre – RS, v. 17, n. 1, p. 37-57, 2012.
– Cruz, T. J. P. da et al. Estimulação cognitiva para idoso com Doença de Alzheimer realizada pelo cuidador. Revista Brasileira de Enfermagem, v.3, n.5, p. 516-516, 2015.
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