O assunto do post dessa semana é uma abertura à discussão, uma vez que, notamos em diferentes regiões do Brasil que, o processo de entrega, estocagem e separação de medicamentos nas ILPI tem uma divergência em relação a processos e também a fiscalização. Por isso abrimos o espaço de comentários em nossas mídias sociais e também aqui na página para você, profissional que está lendo esse texto, compartilhar conosco a sua experiência.
As medicações das casas de repouso, normalmente são controladas por meio da prescrição médica e acompanhadas de forma manual pela equipe de enfermagem. São poucas as ILPI, ou instituições para idosos que dispõem de farmacêuticos (em que alguns processos podem ser adotados para uma dispensação mais eficaz) e até mesmo de sistemas para controle de estoque de medicamentos e execução de atividades.
Observa-se que nas instituições particulares, os familiares recebem uma lista de medicamentos e produtos de acordo com as prescrições médicas dos residentes, para um determinado período, comumente de um mês. Já nas instituições públicas, a maioria dos medicamentos é adquirido por meio de doações e farmácias populares e administrado com um estoque geral para os residentes/hóspedes.
Após a entrega desses produtos, a separação é feita no estoque individual de cada residente, geralmente esses medicamentos são armazenados em uma sala reservada para esse propósito, e cada pessoa possui uma caixa/espaço de armazenamento de seus medicamentos.
A separação e dispensação desses medicamentos individuais podem ocorrer de várias formas como já dito anteriormente, mas explicando o processo mais comum, na presença do farmacêutico, o medicamento, antes de ser dado de fato o medicamento para a pessoa idosa, passa por um processo de separação e etiquetagem, conhecido com blistagem.
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Normalmente, quando se tem profissional de farmácia e mão de obra à disposição, a separação/montagem de medicamento ocorre para vários dias, desde 03 dias à 30 dias. A separação é feita cortando a cartela de medicamentos, no espaço correspondente aos comprimidos e estes são identificados com a validade, lote, nome do residente e horário a ser dado. Os comprimidos são colocados em fitas plásticas, caixas ou potes, separados por data e horário identificados para cada residente e entregues a equipe de técnicos ou cuidadores.
As instituições que não possuem profissional de enfermagem geralmente realizam a separação de medicamentos apenas para o dia que será dado os medicamentos aos residentes, ou seja, o processo é realizado todos os dias, enquanto no caso acima, faz-se a separação apenas uma vez na semana.
A grande maioria da ILPI ainda trabalha de maneira manual com impressão das prescrições de medicamentos, os dados das etiquetas dos medicamentos são inseridos a caneta e a checagem é feita por assinatura no papel também.
Mas há sistemas como o Scaelife , em que esses processos podem ser todos executados de forma online e permite a impressão das etiquetas para a separação dos medicamentos.
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A partir da separação desses medicamentos, o técnico ou cuidador, tem acesso apenas àquela medicação que será dada ao residente. Esse processo reduz muito os riscos de perda de medicamentos, principalmente voltados aos psicotrópicos e oferece uma maior segurança ao residente, uma vez que o processo esteja bem definido e executado de forma adequada.
Até a próxima!
Referências: Experiência da própria autora no atendimento ao cliente, por meio de uma plataforma de gestão para ILPI.
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